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TIPOS DE DANÇA

 

A dança do Ventre é um mundo cheio de novidades e surpresas, para além das danças folclóricas, existem vários tipos de dança como: 

Dança Tradicional
 
 Dança solo sem uso de acessórios, onde a dançarina demonstra toda a sua criatividade e experiencia com os movimentos corporais.
 
 

Dança com o Véu
 
 
O uso do véu na antiguidade é anterior ao Islamismo e até ao próprio Cristianismo, pois a prática de cobrir o rosto era comum entre as mulheres do Império Bizantino e Persa, ele definia o status da mulher.
A dança com véu foi apresentada no Norte de África, na Algéria,no Marrocos, na Tunísia, no Azerbaijão, na Turquia com as ciganas "cengis" que dançavam com o véu preso á cabeça ou entre os dentes. Na Rússia, as ciganas dançavam com xales, na Espanha as dançarinas de flamenco usavam seu mantons girando, a dançarem separadamente ou em grupo.
Por volta dos anos 50, a presença do véu tornou-se fundamental nos espectáculos de dança do ventre, isso gerou-se devido a estadia da bailarina russa Sônia Ivanova no Egipto nos anos 50. Ela leccionou ballet clássico às filhas do rei Farouk e teve contacto com a bailarina Samia Jamal, que nesta ocasião aconselhou-a a fazer uso dos véus durante seus espectáculos. O véu simboliza riqueza e é o material mais importante para as evoluções das bailarinas.
 
A dançarina utiliza um véu, normalmente ao som de melodias mais suaves, o véu entra em harmonia com a dançarina em que os dois dançam juntamente tornando-os um só.
 
 

Duplo Véu
 
 
 
A dançarinha utiliza 2 véus para a dança, também é normalmente utilizada melodias lentas e suaves.
Na dança com dois véus reverenciamos a deusa ísis, recomenda-se o uso dos véus médios com um corte e tecidos similares. As cores devem ser cuidadosamente escolhidas, com um contraste para que sobressaiam entre si.                                    
 
 
 

 7 Véus

Dança em que se é utilizado 7 véus de cores diferentes, amarrados no corpo. A dançarina tira aos poucos os véus até que no final da música ela fique somente com a roupa tradicional. A muitas partes misticas nessa dança, como também em todas as outras aqui ditas. Praticadas no Egipto pelas sacerdotisas nos templos de Ísis.

A Bíblia cita a clássica passagem da dança dos 7 véus, feita por Salomé ao Rei Herodes, que oferece em troca da sua dança, a realização de qualquer pedido. Depois de sua estonteante apresentação com os véus, Salomé sob influência de sua mãe, pede que a cabeça de João Batista lhe seja dada numa bandeja. O Rei Herodes concede seu pedido e cumpre com pesar a palavra dada.

 

   Dança da Espada

 
 
 A bailarina equilibra uma espada afiada em diversas partes do corpo como cabeça, cintura, ventre, ao mesmo tempo que faz movimentos leves e sinuosos.
Diz a lenda que a dança com armas no Oriente surgiu em shows de dança feitos para divertir os soldados do batalhões durante as frequentes guerras no Oriente Médio. As bailarinas manuseavam as armas dos soldados, brincando com elas e ao mesmo tempo mostrando habilidade e suavidade. Assim poderiam estar resgatando a paz e a alegria em meio a tanta violência e conflitos.
A dança da espada evoluiu no decorrer dos anos, e as bailarinas foram sofisticando-a cada vez mais com destreza, equilíbrio e força.
 
 

Punhal  
 
 Dança em que a dançarina utiliza um punhal que pode ser ao som de melodias tanto lentas quando mais alegres. Geralmente o punhal localizado em partes especificas do corpo tem algum significado que é passado ao publico.
De origem turca e cigana, a dança do punhal era representada nas tavernas de Constantinopla e Istambul. Durante a dança a utilização do punhal possuía inúmeras formas, cada qual com significados específicos.
É uma dança muito forte, pois o punhal é uma arma branca, porém quando utilizado para a dança é feito especialmente para essa finalidade não possindo fio, nem corte.



Dança da Pandereta ou Daff
 
 A dançarina toca ao mesmo tempo que dança, utilizando as ancas, além das mãos para marcar o ritmo com precisão e graça.
O Daff é um pandeiro que tem apenas 5 pares de címbalos, dispostos simetricamente em suas bordas.
Na história egípcia e judaica, documentos comprovam que o daff foi tocado primeiro por mulheres. A bíblia cita Miriam, a irmã de Aarão, dançando com um pandeiro na mão para festejar a travessia do Mar Vermelho.
Para os judeus, este instrumento é chamado até hoje de tuf myriam e entres os árabes este era reservado somente para as mulheres.
 
 
 
Solo de Derbake 
 
Derback, Durbáck, Darbucka ou Tabla é um instrumento musical de percussão essencial, similar a um tambor. Ele é o coração pulsante da música árabe. O solo de Derback é uma música tocada apenas por 
 este instrumento, com marcação forte, batidas acentuadas, variações de ritmos e muita energia.
 O som grave é chamado DUM e o agudo TÁCK.
O ritmo está na respiração sanguínea, no pulsar do coração, nos passos da caminhada, nos movimentos.
 A idéia é que a precisão dos movimentos torne o corpo e vibação únicos.
Existe uma diversidade muito grande de ritmos árabes, porém os mais utilizados na música para dança do ventre e solos de Derback são:

Ayubi
Baladi
Falahi
Karachi
Malfuf ou Lâff
Macksoun
Masmoudi
Rush
Soudi
Saiid
Samaai
Tschifftitilli
Zaffe ou Zaffa
Walz ou Vals e
Whada Wo noz.

Estes são os principais, dos quais uma bailarina tem que saber identificar para saber quais os movimentos e estilo a utilizar durante sua performance.
 

Saggats

Snujs ou Saggats: Instrumento musical árabe que pode ser chamado também de Címbalos, são pratinhos metálicos de percussão, sua origem é muita antiga. São compostos por um jogo de quatro címbalos feitos em metal.

No Egipto tem o nome de Ta-Chaata, na Turquia são chamados Zills, Tourah e Saggats, nos Estados Unidos são Fingers Cimbals.
A história nos conta que durante a invasão árabe na Espanha, este instrumento foi a inspiração para a criação das castanholas espanholas.
Os toques rítmicos dos saggats fazem sua vibração mística se expandir no ambiente, afastando a negatividade e atraindo energias positivas.
É preciso muito treino, para que a bailarina obtenha uma boa performance.
 

 
 
Tribal

 Hoje existem muitas inovações, mas na tradicional dança do ventre, não existia o tribal. Esta dança é recente e foi criada pela americana Suhaila Sulaimpour, daí o surgimento do ATS "American Tribal Style", que é uma mistura de tendências e etnias, tendo como exemplo o flamenco, danças indianas, tailandesas, yoga e até mesmo danças de rua.
O tribal vem evoluindo cada vez mais... Há para todos os gostos... ATS, Estilo Tribal Brasileiro e até Neo Tribal ou Tribal Fusion, uma vertente ainda mais recente, como é o caso da Índigo, cia coordenada pela bailarina norte-americana Rachel Brice, que utiliza músicas Lounge, Chill Outs e Techno-Orientais.
Os figurinos podem ter estilo indiano, africano,indígena,gótico,místico até o nosso saudoso anos 20 lembrando os antigos cabarés (Molin Rouge).